A paralisação dos servidores públicos do município de Banzaê ocorrida no dia 21 de março e que se estende até o dia 22 de março teve como causa de deflagração a recusa da prefeita Jailma Dantas do PT em negociar com o SISMUB as reivindicações da categoria. A prefeita recorreu a Justiça num ato antidemocrático através de Mandado de Segurança no qual solicitou da autoridade judiciária a proibição do movimento de paralisação. Em resposta o Juiz local se resumiu a orientar o presidente do SISMUB através de Liminar a garantir o percentual de 50% de servidores à frente dos serviços essenciais, que no caso do município de Banzaê só existe a área da saúde e limpeza pública, o que foi cumprido na integra. Afinal de contas decisão judicial não se discute, se cumpre. Saíram às ruas do centro de Banzaê mais de 60 servidores aguerridos e decididos a protestar por seus direitos primordiais. É compromisso do SISMUB em primeiro lugar respeitar a lei vigente, em nenhum momento fomos irresponsáveis nem levianos em relação às leis e normas constituídas, só não aceitamos nem aceitaremos que nosso direito garantido nas mesmas leis vigentes seja podado por atitudes repressivas e de cunho antidemocrático como essa de tentar proibir a manifestação livre de opiniões e de reivindicação dos trabalhadores do serviço público municipal, da Bahia e do Mundo. Tivemos o apoio dos companheiros presidentes de sindicatos da região como Adenilton Rocha, de Tucano (também presidente da UNISIND - UNIÃO DOS SINDICATOS DO SEMIÁRIDO BAIANO), Derckian de Cipó, Edney de Canudos (o TCHÊ do sertão), Ambrósio de Cícero Dantas, Kelton de Heliópolis, José Hélio e Mário Kleber ambos da ONG Rodando na Base e Força Sindical Bahia que representaram a companheira Nair Goulart presidente da Força na Bahia. Também tivemos o apoio dos movimentos sociais locais como a ONG Novo Rumo na pessoa do Sr. Alceu presidente da ONG, dos vereadores Edson Brito –presidente da Câmara, Nivaldo Alves Pinho, Zé Peixinho e Gilson Oliveira. Aguardaremos posicionamento do executivo municipal no sentido de iniciarmos as negociações da campanha salarial 2011/2012 para que não seja preciso outras paralisações nem mesmo uma greve por tempo indeterminado.
José Alfredo da Silva Junior
José Alfredo da Silva Junior
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