segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SAÚDE DE EUCLIDES DA CUNHA ESTÁ MELHORANDO OU PIORANDO? ...


A situação da saúde no município de Euclides da Cunha é gravissima. Já abordei em textos anteriores a questão da deficiência de médicos especialistas, falta de ambulâncias em quantidade e qualidade, utilização política de cabos eleitorais para o transporte de pessoas doentes da zona rural para o hospital municipal, propaganda de clínica particular na recepção do hospital, dentre outros.
O atendimento em casos que exigem um pouco mais de conhecimento do médico, ou uma estrutura melhor em termos de equipamentos da emergência, ou um medicamento mais específico, é automaticamente transferido para unidades em municípios vizinhos, ou unidades regionais e da capital.
Não é pretensão de quem escreve este texto cobrar das autoridades municipais atendimento médico público municipal do porte de unidades regionais, até porque a unidade regional mais próxima fica em Ribeira do Pombal, a qual poderia estar sediada em nosso município, caso o esposo Deputado da atual gestora gostasse de Euclides da Cunha.
A minha intenção é poder usufruir dos serviços de saúde de emergência, em caso de necessidade, como já aconteceu. Felizmente tenho a possibilidade de utilizar de serviços particulares, mas é preciso deslocar-me para centros distantes.
Os recursos que vem dos governos federal e estadual, já que o do município ninguém vê, poderiam ser utilizados para cobrir esta deficiência, salvando vidas de pessoas (com ou sem plano de saúde) que precisam de equipamentos, medicamentos, ambulâncias de qualidade e medicos mais preparados, que ajudem a mantê-las vivas e as transportem rapidamente para unidades de maior porte capazes que salvá-las.
Não é preciso citar nomes, mas acredito que todos devam conhecer vários casos de moradores que morreram ou quase, devido a estas deficiências do hospital municipal ACM.
Não há postos de saúde com condições mínimas de funcionamento em quantidade suficiente na zona rural e no hospital a emergência é deficiente, sobra então o Doutor estrada, o melhor que há no município.

PARA ONDE ESTÁ INDO O DINHEIRO DO MUNICÍPIO?


A atual gestão costuma se gabar da quantidade de obras e ações que são desenvolvidas em Euclides da Cunha. Atribuem todas conquistas ao esforço gerreiro da gestora e à influência política de seu esposo Deputado. Gastam os parcos recursos municipais com propaganda impressa, de rádio e visual. Tudo isso com a única finalidade de assumir a paternidade do que acontece de bom por aqui.
Aos mais inocentes e menos cultos a falácia pode até convencer.
A verdade é que através do intermédio do vereador Cláudio Lima e de lideranças políticas de partidos que fazem oposição a atual gestão(PT, PMDB, PCdoB, PV e PSB), muita coisa veio e ainda virá para Euclides da Cunha.
Recursos para praças, anel viário, estação de tratamento de esgoto, calçamentos, centro de abastecimento, escola técnica, posto de saúde, samu, adutora, eletrificação, casas populares, quadras esportivas, pontes, são joão, merenda escolar, transporte escolar, peti, bolsa família, projovem... tudo isso e muito mais.
É tanto dinheiro para essas obras e ações que o município poderia utilizar o seu para melhorar as condições dos funcionários da prefeitura, do hospital, do postos de saúde, das escolas, do matadouro... Mas isso não está acontecendo.

ELES NÃO GOSTAM DE GENTE

Estamos em uma era política onde as pessoas prevalecem sobre a coisas.
Apesar desta realidade existir, não que dizer que aconteça em nosso município.
Como construir creches, se as que existem funcionam mal, ou não funcionam?
Como construir praças, se as que existem estão abandonadas?
Como alfaltar ruas, se grande parte da cidade não tem calçamento
Para que construir PSF,s, se os poucos que existem mal tem médicos, ou estao desativados, abandonados?
A vontade de aparecer é que leva os atuais gestores do município de Euclides da Cunha a ignorar a gente desse município.
Antes de realizar obras e ações com o dinheiro do município seria ético que as instituições e bens públicos que já existem funcionassem em sua plenitude, e que os funcionários públicos municipais fossem tratados com respeito.

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