sexta-feira, 12 de novembro de 2010

RETROCESSO EM EUCLIDES DA CUNHA

Os índices oficiais demonstram o retrocesso do município de Euclides da Cunha.
O IDEB e o ENEM já colocaram-nos em último da região em termos de educação.

Na saúde, nossa precariedade é visível após constatar a situação dos atendimentos no Hospital e nos postos de saúde, e compará-los com o dos municípios da região.
Agora, com a coleta do CENSO do IBGE no município encerrada, fica evidenciado o decréscimo com relação a estimativa populacional feita em 2009, está sendo o maior da região, dentre os municípios com coleta ja encerrada. Tucano e Canudos superaram a estimativa feita pelo IBGE.
Quase na metade do seu mandato, a atual gestão tem contribuído decisivamente para potencializar essas perdas.
Na educação não melhora as condições de trabalho e de renda dos docentes do município, não ajuda na capacitação dos mesmos, muito menos encurta a distância dos recursos em esporte, cultura e lazer como incentivo ao desempenho acadêmico.
Na saúde não aumenta a quantidade de profissionais especialistas, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, agentes de endemias... muito menos investe na reciclagem dos servidores da saúde. Faltam equipamentos modernos e vitais, e ambulâncias em quantidade suficiente.
No funcionalismo público não existe política de valorização do servidor, pelo contrário, persegue-se os que buscam melhorias das condições de trabalho e de salário.
Na geração de emprego e renda falta visão para incentivar o desenvolvimento da economia local. O que sobra dos recursos públicos municipais não é utilizado para fomentar ações e políticas que movimentem os investimentos no município.
O resultado disso tudo são vários ônibus lotados que toda semana deixam nosso município com destino à São Paulo e outras localidades. Dentro deles vai parte de nossa população, na esperança de encontrar um emprego, trabalho ou perspectiva de negócio.
É a mais pura lição de que não bastam boas intenções para se governar bem, aliás, de boas intenções o inferno está cheio.
Por trás do embelezamento do centro da cidade e do glamour de algumas obras feitas e a fazer com recursos próprios, fica o rastro da incompetência para resolver, ou amenizar nossos maiores males, aqueles que influenciam diretamente nas nossas vidas: educação, saúde, emprego e renda.

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